O signo dos quatro traz Sherlock Holmes confiante como nunca, e irresistivelmente atraído pelas agruras de sua cliente Mary Morsan, uma bela mulher atormentada por um passado nebuloso.
Com seu caro Watson, Holmes vê-se às voltas com
uma aventura repleta de elementos dramáticos: as figuras misteriosas de um
pigmeu e um homem com perna de pau, uma caçada desesperada, um cão digno de
confiança e uma furiosa perseguição pelo Tâmisa.
Sinopse retirada da Amazon.
Ó
quem está de volta com mais uma crítica literária!! \o/
O
livro escolhido esse mês foi da maior lenda de todos os tempos, Sherlock
Holmes! E para não perder o costume, aqui as resenhas do Felipe e
do Mateus!!
Quando
o Mateus indicou esse livro eu pensei: "Uia!! Até que enfim vou
ler um dos livros dessa famosa série". Ao começar a ler, me
diverti com as expressões antigas do livro, (nada que deixasse a
leitura cansativa ou difícil), e com o jeitão arrogante do Sherlock, (que
por sinal adoro, rsrs).
Mas
qual não foi a minha surpresa quando comecei a perceber que algumas coisas da
história não me pareciam tão... estranhas. Tinha déjà-vu em várias partes e
essa sensação de que eu sabia o que ia acontecer... Mas foi lá pro final que
realmente confirmei o que desconfiava, eu já tinha lido esse livro!!! o____O (ノ#-_-)ノ
Pra
eu ter apagado totalmente da memória que já o tinha lido é porque ele não me
chamou a atenção na primeira vez, e continuou não me cativando depois de ter
lido pela segunda vez. Não que ele seja ruim, ele apenas não me empolgou, não
me fez querer ficar grudada no livro e não o largar até chegar o final.
Nesse
livro o Sherlock compartilha seus pensamentos quase imediatamente com o Watson,
narrando o que percebia enquanto verificava as pistas. Senti falta do mistério,
do Sherlock só contar sua linha de pensamento quando praticamente tivesse
resolvido o caso. A parte onde o "culpado" conta sua história é tão
longa que tive muita vontade de pular, só não o fiz por honra ao acordo do
grupo. (É eu tenho esses códigos de honra que só me ferram...
hahaha)
Mas
não posso negar que me diverti em várias passagens e me surpreendi em outras.
Uma das mais engraçadas foi ver o Sherlock colocando o Watson pra dormir, (agora
entendi o motivo de algumas pessoas shipparem esses dois. Hauhauhau),
outra foi ver como o Watson se apaixonou perdidamente em tão pouco tempo (tenho
muito medo do Watson agora.) e como o
"marinheiro" na casa do Sherlock me enganou nas duas vezes!!
Eu realmente gosto do jeito sarcástico do Sherlock e de algumas tiradas do Watson também, a fala um pouco mais antiga deixou a situação melhor, apesar de uma linguagem não tão comum nos dias de hoje ela não foi nada difícil de acompanhar e/ou entender. Fiquei bem surpresa com a forma lógica que o Sherlock usou para justificar a sua disposição de se injetar cocaína, (foi a primeira vez que fiquei sabendo que isso podia ser usado assim. Rsrs) e com certeza os dois parágrafos finais foram os melhores do livro.
"A divisão parece bastante injusta", observei. "Você fez todo o trabalho neste caso. Eu arranjei uma esposa com ele e Jones abocanhou o mérito; diga-me. o que sobra pra você?""Para mim". disse Sherlock Holmes, "ainda resta o frasco de cocaína." E estendeu sua mão branca e comprida para ele
(Agora
pra saber qual a justificativa dele para esse... vício?! Te aconselho a ler o
livro. XD)
Teve uma perseguição no rio Tâmisa, que fiquei imaginando como deve ter sido espetacular para a época que o livro foi lançado. Reconheço que para 1890 , a série de Sherlock Holmes revolucionou toda uma geração, mas hoje a fórmula foi tão aperfeiçoada que o original ficou meio previsível e um pouco monótono. Dou 3 de 5 estrelas, é um bom livro, mas não o leria de novo. (A não ser que esqueça que o li novamente... Ahuahauahuah)
Teve uma perseguição no rio Tâmisa, que fiquei imaginando como deve ter sido espetacular para a época que o livro foi lançado. Reconheço que para 1890 , a série de Sherlock Holmes revolucionou toda uma geração, mas hoje a fórmula foi tão aperfeiçoada que o original ficou meio previsível e um pouco monótono. Dou 3 de 5 estrelas, é um bom livro, mas não o leria de novo. (A não ser que esqueça que o li novamente... Ahuahauahuah)