01/05/2017

O Signo dos Quatro - Arthur Conan Doyle



O signo dos quatro traz Sherlock Holmes confiante como nunca, e irresistivelmente atraído pelas agruras de sua cliente Mary Morsan, uma bela mulher atormentada por um passado nebuloso. 

Com seu caro Watson, Holmes vê-se às voltas com uma aventura repleta de elementos dramáticos: as figuras misteriosas de um pigmeu e um homem com perna de pau, uma caçada desesperada, um cão digno de confiança e uma furiosa perseguição pelo Tâmisa. 

Sinopse retirada da Amazon.





Ó quem está de volta com mais uma crítica literária!! \o/ 

O livro escolhido esse mês foi da maior lenda de todos os tempos, Sherlock Holmes! E para não perder o costume, aqui as resenhas do Felipe e do Mateus!!

Quando o Mateus indicou esse livro eu pensei: "Uia!! Até que enfim vou ler um dos livros dessa famosa série". Ao começar a ler, me diverti com as expressões antigas do livro, (nada que deixasse a leitura cansativa ou difícil), e com o jeitão arrogante do Sherlock, (que por sinal adoro, rsrs).

Mas qual não foi a minha surpresa quando comecei a perceber que algumas coisas da história não me pareciam tão... estranhas. Tinha déjà-vu em várias partes e essa sensação de que eu sabia o que ia acontecer... Mas foi lá pro final que realmente confirmei o que desconfiava, eu já tinha lido esse livro!!! o____O  (#-_-)


Pra eu ter apagado totalmente da memória que já o tinha lido é porque ele não me chamou a atenção na primeira vez, e continuou não me cativando depois de ter lido pela segunda vez. Não que ele seja ruim, ele apenas não me empolgou, não me fez querer ficar grudada no livro e não o largar até chegar o final.

Nesse livro o Sherlock compartilha seus pensamentos quase imediatamente com o Watson, narrando o que percebia enquanto verificava as pistas. Senti falta do mistério, do Sherlock só contar sua linha de pensamento quando praticamente tivesse resolvido o caso. A parte onde o "culpado" conta sua história é tão longa que tive muita vontade de pular, só não o fiz por honra ao acordo do grupo. (É eu tenho esses códigos de honra que só me ferram... hahaha)

Mas não posso negar que me diverti em várias passagens e me surpreendi em outras. Uma das mais engraçadas foi ver o Sherlock colocando o Watson pra dormir, (agora entendi o motivo de algumas pessoas shipparem esses dois. Hauhauhau), outra foi ver como o Watson se apaixonou perdidamente em tão pouco tempo (tenho muito medo do Watson agora.)  e como o "marinheiro" na casa do Sherlock me enganou nas duas vezes!! 

Eu realmente gosto do jeito sarcástico do Sherlock e de algumas tiradas do Watson também, a fala um pouco mais antiga deixou a situação melhor, apesar de uma linguagem não tão comum nos dias de hoje ela não foi nada difícil de acompanhar e/ou entender. Fiquei bem surpresa com a forma lógica que o Sherlock usou para justificar a sua disposição de se injetar cocaína, 
(foi a primeira vez que fiquei sabendo que isso podia ser usado assim. Rsrs) e com certeza os dois parágrafos finais foram os melhores do livro.

SPOILER

"A divisão parece bastante injusta", observei. "Você fez todo o trabalho neste caso. Eu arranjei uma esposa com ele e  Jones abocanhou o mérito; diga-me. o que sobra pra você?""Para mim". disse Sherlock Holmes, "ainda resta o frasco de cocaína." E estendeu sua mão branca e comprida para ele

(Agora pra saber qual a justificativa dele para esse... vício?! Te aconselho a ler o livro. XD)

Teve uma perseguição no rio Tâmisa, que fiquei imaginando como deve ter sido espetacular para a época que o livro foi lançado. Reconheço que para 1890 , a série de Sherlock Holmes revolucionou toda uma geração, mas hoje a fórmula foi tão aperfeiçoada que o original ficou meio previsível e um pouco monótono. Dou 3 de 5 estrelas, é um bom livro, mas não o leria de novo. (A não ser que esqueça que o li novamente... Ahuahauahuah)

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