Há algum tempo eu venho querendo falar de duas autoras que me cativaram.
Meg Cabot, uma nerd assumida e uma ótima escritora infanto-juvenil,fez uma série Chamada “A Mediadora” que simplesmente achei fantástica. Quem ousaria fazer uma adolescente se apaixonar por um fantasma? Ela fez, e ficou perfeito.
Meg Também é a criadora da série “O Diário da Princesa”. Eu particularmente gostei da história, confesso que a Mia me deixa exasperada com suas paranóias e sua falta de atitude. Mas compensa pela maneira da escrita e principalmente pelo jeito do Michael, tanto com ela quanto sua personalidade em si.
Mas a Suzannah de “A mediadora” já é outra história... Ativa, Cabeça-dura, independente, geniosa, e com um dom de encontrar perigos; o que deixa seu novo fantasma com uma inexplicável vontade de manter-la a salvo.
Jesse não gosta de ver ninguém em perigo, ainda mais se for a única pessoa que pode vê-lo depois de muitos anos. Sempre tentando ajudar a Suzannah com seus problemas e principalmente tentando deixá-la em segurança, por sinal ele é o único que não a chama de Suze. Ele tem uma personalidade madura e paciente, mas também fica terrivelmente assustador quando bravo. Vive exasperado e incrédulo com as atitudes de Suze, mas ao mesmo tempo resignado, como se achasse que somente ela poderia agir assim.
É uma estória cativante e cheia de mistérios. Achei muito interessante ver o desenvolvimento do afeto entre eles, são 6 livros e eles só se beijam no 4º. Ver como eles se conhecem e como ele vai deixando de ver ela como uma adolescente que pode ver espíritos e impertinente, enquanto ela evita tocar nos assuntos que podem fazer ele se resolver e fazer a passagem. Pra mim um livro quase perfeito.
Achei que passaria muito tempo até aparecer uma outra estória que me chamasse tanto a atenção, mas então caiu em minhas mãos uma série que estava fazendo muito sucesso e iria até virar filme. Não botei muita fé na sinopse, mas o tema “vampiro” foi mais forte e comecei a ler.
Stephenie Meyer me surpreendeu com sua escrita, e como ela desenvolve a estória. Mas o melhor: o casal protagonista é um arraso!!! Bella parece frágil no início, mas suas atitudes e seu jeito independente a fazem se tornar realmente o centro da trama. E o Edward... ahhh o que dizer dele?! Um vampiro que conquistaria 9 em 10 mulheres, e seu amor por Bella é simplesmente perfeito.
Eu devorei os 4 livros em um tempo record, tudo bem que o fato de eu estar acamada e com um notebook à disposição ajudou pacas, mas em menos de duas semanas tinha terminado a série. Depois disso li e reli absorvendo detalhes que tinham passado despercebidos. E hoje com certeza digo que a estória está entre as minhas favoritas. E o final é simplesmente... F!
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Fazendo uma comparação entre a série da Meg e da Stephenie, lógico que isso não é totalmente possível, mas apenas ressaltando pontos em comum que podem ser cruzados.
Bella e Suzannah são em sua essência persistente, corajosas, tenazes -para não dizer cabeças duras-, geniosas, de uma certa maneira independentes, e adoram desafiar seus pares despertando o instinto protetor neles; mas isso para por aí, cada uma tem sua personalidade e em outros aspectos elas não se parecem em nada.
Já os meninos... esses não são tão parecidos assim. Somente se assemelham por não serem humanos normais, por se apaixonarem por humanas e não quererem mudar essa condição nelas, serem protetores e onipresentes. Edward se destaca mais pela sua devoção, cuidado, carinho e sua compreensão. Jesse prefere se manter mais como um amigo próximo, para cuidar de Suzannah, estar sempre junto dela, mas sem que o relacionamento deles possa prejudicá-la.
Os livros são tramas diferentes, com intuitos diferentes, cada um especial por si só e recomendo os dois. Para quem gosta de ficção super romântica os livros “Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Breaking Dawn -este ainda sem tradução-” da Stephenie Meyer é maravilhoso. Já Meg Cabot deixa o romance mais leve, e o tempo do desenvolvimento dos laços mais longo, a série A Mediadora tem 6 livros: “Terra das Sombras, O Arcano Nove, Reunião, A Hora Mais Sombria, Assombrado e Crepúsculo.”
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